Tanto o Lucro Real quanto o Lucro Presumido tem suas particularidades e vantagens, que devem ser analisadas para saber qual é a melhor opção para a sua companhia.

No Lucro Real, a empresa apura seu resultado financeiro mensalmente e paga o imposto sobre esse valor. Já no Lucro Presumido, a Receita Federal determina uma margem de lucro para cada atividade econômica, sobre a qual incide o imposto.

Para saber qual é a melhor opção para a sua empresa, é preciso analisar alguns fatores, como o porte da companhia, o ramo de atuação e a frequência de alterações nos preços dos produtos e serviços. 

Neste artigo, vamos abordar as principais diferenças entre os dois regimes, além de apontar quais são as situações em que cada um deles pode ser mais vantajoso.

Fique conosco até o fim para saber qual regime escolher!

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Lucro Real e Lucro Presumido, quais as diferenças?

A principal distinção entre os sistemas fiscais é sua metodologia de cálculo. Isto porque o Lucro Real é determinado a partir de dados relativos a despesas, receitas, custos e gastos, enquanto o Lucro Presumido é computado a partir da receita já computada.

O lucro presumido é um sistema menos complicado. Isto se deve ao fato de tratar de menos detalhes, tornando seu cálculo mais simples.

Como o sistema do Lucro Real é mais intrincado, ele requer um monitoramento mais meticuloso e profundo dos dados da empresa.

Mas, para que você possa entender melhor as suas distinções e fazer uma escolha adequada, vamos analisar cada um deles separadamente.

Lucro Real

A tributação do Lucro Real utiliza, de fato, o lucro real da empresa, portanto as taxas de impostos são impostas após a determinação do lucro, e não do faturamento empresarial.

Os profissionais de contabilidade concordam que o Lucro Real é a forma mais justa de tributação, uma vez que se enquadra nas características do resultado real do imposto de renda corporativo. Isto difere do Lucro Presumido, baseado em um resultado hipotético. 

Pequenas empresas com baixa rotatividade geralmente não optam pelo Lucro Real, pois a burocracia necessária pode ser maior do que os impostos devidos.

Outra característica do Lucro Real é que ele pode ser dividido de forma anual ou trimestral.

Lucro Presumido

O Lucro Presumido é uma estratégia tributária menos complexa em relação ao Lucro Real, o nome se dá pelo fato de esse não ser o lucro de fato, mas sim, uma presunção.

Nesta abordagem, o nível de tributação é determinado através de uma porcentagem estabelecida legalmente do valor das vendas realizadas e depende do tipo de negócio.

Este tipo de tributação é geralmente adequado para pequenas e médias empresas porque oferece uma melhor relação custo-benefício do que o Simples e o sistema de Lucro Real.

As empresas que recolhem seus impostos tendo como base esse regime de tributação tem uma base de cálculo pré-estabelecida, do mesmo modo a suas margens de lucro.

A porcentagem geralmente é de 8% para o comércio e de 32% para serviços.

Por causa disso, o Lucro Presumido também é vantajoso para empresas de serviço com folhas de pagamento caras.

Porém, certas empresas não podem aderir a este regime, elas são:

• Empresas que tenham farturento maior que R$ 78.000.000,00 por ano;
• Empresas com benefício fiscal;
• Empresas que possuem capital oriundo do exterior;
• Empresas que atuam no mercado financeiro.

Estas empresas ficam obrigadas a aderir ao regime do Lucro Real.

Lucro Real x Lucro Presumido, qual o melhor?

A estrutura de Lucro Presumido é mais adequada para as empresas com uma margem de lucro maior do que a margem estabelecida para sua tributação. Isto lhes permite cobrar impostos com base em uma porcentagem menor de impostos.

Por exemplo, se uma empresa tem uma margem de lucro de 40%, ela pode escolher o lucro presumido e recolher seus impostos com uma alíquota de 32%.

Por outro lado, o Lucro Real é mais apropriado para organizações que têm uma margem de lucro mais baixa do que a margem pré-determinada para sua atividade. Desse modo, a seleção do Lucro Real resultaria em uma base tributária mais baixa. Ou estas empresas acabam pagando mais do que deveriam.

Além disso, há um contraste na forma como outros impostos, além do IRPJ e CSLL, são computados para o Lucro Real e o Lucro Presumido.

Se o Lucro Real for selecionado, o PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) não são cumulativos. Desse modo, os impostos são passíveis de abatimento nas operações futuras.

No lado oposto, sob o regime de Lucro Presumido, o PIS e a COFINS são cumulativos. Assim, não há retorno para impostos cobrados em operações anteriores. Mesmo que os impostos já tenham sido pagos na compra da matéria-prima, eles ainda serão cobrados normalmente na venda do produto fabricado para o cliente.

A importância da escolha correta 

O Regime Tributário é um conjunto de leis que decide como as empresas devem cumprir suas obrigações tributárias. Este sistema é único por um ano, portanto é essencial ser minucioso ao selecionar o correto para a empresa, pois uma decisão errada pode levar ao pagamento inadequado de impostos e resultar em prejuízos. 

Afinal, cada empresa tem suas próprias circunstâncias únicas, o que significa que é difícil determinar qual sistema fiscal deve ser selecionado apenas por suposição. Cada gestor empresarial é responsável por decidir qual regime seria mais lucrativo para sua empresa. 

Recomenda-se contratar uma empresa de contabilidade profissional para auxiliar no processo e analisar os aspectos contábeis, financeiros e econômicos: eles têm um grande efeito sobre o negócio.

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Agora que você já sabe as diferenças entre o Lucro Real e o Lucro Presumido, é hora de analisar qual é o melhor para a sua empresa. 

Se você ainda tem dúvidas, não hesite em entrar em contato conosco. 

O eBrasil de Contabilidade  está sempre disposto a ajudar os empresários a tomarem as melhores decisões para o seu negócio e escolher o regime tributário adequado.

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